quinta-feira, 5 de maio de 2011

UEPB Parada: Estamos em GREVE!


Após os funcionários do setor técnico-administrativo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) deflagrarem a greve no dia 27 de abril, os professores também decidiram, (nesta quinta-feira, dia 5 de maio), durante assembléia, aderir ao movimento. As categorias cobram respeito do Governo à autonomia financeira da instituição e também que o repasse financeiro do Estado seja maior.


Nas organizações da classe trabalhadora, na luta por direitos e por uma sociedade mais justa, a greve sempre se faz presente! Quando há intransigência dos patrões e do Estado, os trabalhadores deflagram greve para mobilizar a classe e “obrigar” à classe dominante (os patrões e o Estado) a atender suas reivindicações.


No Brasil a primeira grande greve aconteceu no ano da grande revolução socialista bolchevique, em 1917. O movimento operário parou todo o estado de São Paulo nesse ano e, desde então, a greve vem se tornando um instrumento de luta da classe operária de SP, destaca-se a região do ABC paulista.


Atualmente este instrumento de luta da classe trabalhadora vem sofrendo com distorções por parte dos empregadores em especial os gestores públicos que buscam denegrir a imagem dos trabalhadores manipulando a opinião pública com a conivência da imprensa burguesa, ou seja, do Partido da Imprensa Golpista, responsabilizando o trabalhador (no caso o funcionário público) pela ineficiência do estado, acusando-os de serem privilegiados e de fazerem a máquina pública e a população reféns das greves.


Em nosso estado, vimos que não é diferente, os professores da rede estadual de educação são ameaçados de demissão (no caso dos prestadores de serviço) e de terem o ponto cortado (no caso dos efetivos) se permanecerem em greve, por reivindicarem o piso salarial nacional. Em resposta, os professores continuam em greve e caso as ameaças do estado sejam cumpridas, não há o termino do ano letivo.


Hoje, os professores da UEPB entram em greve, lutando pela defesa da Lei da autonomia da instituição e contra os cortes nos repasses do governo estadual para a UEPB.
O nosso desejo é que não houvesse a necessidade da greve, mas, diante do cenário político-social...., é o que nos resta fazer!



Saudações...