terça-feira, 28 de junho de 2011

“A Revolução mais perto em cada passada”

Faixa Imagem: "POVO DA EUROPA, LEVANTEM-SE" (KKE - Partido Comunista Grego)

O que se passa hoje na Grécia, nada mais é, do que o processo de desenvolvimento do capitalismo em sua forma mais cruel. Fazendo com que toda a classe trabalhadora viva, ou melhor, sobreviva em condições de risco, de desemprego, de fome, de miséria... O grande capital financeiro, a exemplo da Grécia, usurpa toda a riqueza do país, que por direito é “propriedade” dos trabalhadores, dos homens e mulheres que fazem a história.
No caso recente grego (uma tragédia grega, literalmente), esse capital, apoiado e incentivado pelo Estado, deixou o país em uma dívida impagável, por volta de 300 bilhões de euros, graças a atuação dos governantes e banqueiros. Para sair da grande falência pública o governo grego, em 2010, recebeu um empréstimo de 110 bilhões de euros... resolveu??? NÃO! Hoje a Grécia pede outro empréstimo ao FMI e quem paga? O povo! Como exigência o FMI e a União Européia cobram algumas medidas, como privatização, redução nos gastos públicos, demissão de mais de 100 mil trabalhadores (onde já se alcança 16% da pop. desempregada), aumento de impostos e muitas outras medidas que só prejudicam a classe trabalhadora grega.
Em resposta a toda essa conjuntura, a classe trabalhadora reage de forma enérgica, organizando manifestações, passeatas e greves gerais, exigindo e ecoando uma só voz: Moratória/Calote! A Grécia é mais um exemplo de que a única saída para a classe trabalhadora no mundo é a revolução socialista, a estatização dos meios de produção, a coletivização das terras. Não há meia saída, não existe possibilidade de superar a crise com a manutenção do sistema capitalista de produção.
A REVOLUÇÃO está próxima! O povo organizado grego já conseguiu um passo à frente, a mudança do governo. Mas sabemos que isso não resolverá o problema. A questão é: E a Irlanda, Portugal e Espanha? A crise bate na porta desses países... Caberá ao FMI e a União Européia elaborar um pacote de resgate desses países, principalmente no caso espanhol que a sua economia equivale as economias portuguesas, irlandesas e gregas juntas?
Nós, do Grupo de Estudo Marxismo e Geografia – UEPB declaramos total apoio a classe trabalhadora grega e suas manifestações. Terminamos da mesma forma que iniciamos com o título, com um trecho da música da banda Subversivos: “Mesmo que não existam mais terras, as flores sempre nascerão.
Saudações...